quarta-feira, 11 de julho de 2012

“Pôr-se de joelhos na oração exprime precisamente a atitude de adoração perante Deus”. As palavras (ao vento) do Santo Padre.

Da catequese do Santo Padre de quarta-feira, 27 de junho de 2012:
O hino da Carta aos Filipenses oferece-nos aqui duas indicações importantes para a nossa oração. A primeira é a invocação «Senhor», dirigida a Jesus Cristo, sentado à direita do Pai: Ele é o único Senhor da nossa vida, no meio de muitos «dominadores» que a querem orientar e guiar. Por isso, é necessário dispor de uma escala de valores na qual a primazia compete a Deus, para afirmar com São Paulo: «Sim, considero que tudo isto foi mesmo uma perda, por causa da maravilha que é o conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor» (Fl 3, 8). O encontro com o Ressuscitado levou-o a compreender que Ele é o único tesouro pelo qual vale a pena despender a própria existência.
A segunda indicação é a prostração, o «dobrar-se de todos os joelhos» na terra e nos céus, que evoca uma expressão do profeta Isaías, onde indica a adoração que todas as criaturas devem a Deus (cf. 45, 23). A genuflexão diante do Santíssimo Sacramento, ou o pôr-se de joelhos na oração exprimem precisamente a atitude de adoração perante Deus, também com o corpo. Daqui a importância de realizar este gesto não por hábito e à pressa, mas com consciência profunda. Quando nos ajoelhamos diante do Senhor, professamos a nossa fé nele, reconhecemos que Ele é o único Senhor da nossa vida.
* * *
A seguir, alguns exemplos de zelo episcopal em aberto contraste com as afirmações do Santo Padre:
Igreja da Santíssima Trindade – Santuário de Fátima, dedicada em 2007 pelo Cardeal Bertone.
Capela do Centro Pastoral Diocesano de Leeds (abaixo, a capela do Santíssimo): eis o resultado da modernização desejada pelo atual secretário do Culto Divino, Dom Roche.
Igreja Kikiana
Catedral de Reggio Emilia: graças ao Arcebispo Caprioli, em vez de bancos, têm surgido recentemente cadeiras.
Cripta da nova igreja de San Giovanni Rotondo: foi Dom Crispino Valenziano quem baniu os genuflexórios.
Igreja de Santa Maria Maior em Trento: depois da reabertura, nenhum banco com genuflexório. Por vontade de Dom Bressan.
Igreja de São Francisco de Sales, em Roma, dedicada pelo Cardeal Ruini em 2005 (apenas um dos tantos exemplos de igrejas romanas horrendas construídas desde os anos 90 até hoje).

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